Tipos de cachaça: conheça as diferenças e saiba harmonizá-las

Um dos maiores bens culturais de Minas Gerais é a sua gastronomia. Os temperos e sabores que juntos dão origem a pratos incríveis que você só encontra por aqui. Mas, quando falamos em gastronomia, não podemos deixar de fora as bebidas. Principalmente um patrimônio tão importante quanto os nossos diferentes tipos de cachaça artesanal.

 

Mas será que você conhece a origem da cachaça?

Uma das lendas mais populares desta bebida diz que, certa vez, escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. 

 

E na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.

 

Inicialmente, a pinga aparecia em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos. Entretanto, na medida em que a popularização da bebida se dava, os colonizadores começaram a substituir as caras bebidas importadas da Europa.

 

Entenda as diferenças entre os tipos de cachaça

Você chega no Procopão, pede uma cachaça e um de nossos garçons pergunta: branca ou envelhecida? Se você é uma das pessoas que sua frio só de pensar em como responder essa questão, calma. A gente vai te ajudar a diferenciar os tipos de cachaça e explicar qual combina com qual de nossos pratos.

 

1. Cachaça branca

Entre os tipos de cachaça, a cachaça branca é a mais simples da bebida. Ela não sofreu qualquer tipo de envelhecimento durante seu processo de produção, e por isso não sofreu alteração em sua cor. Ela pode descansar em aço inox ou em barris de madeiras que não soltam coloração.

 

As cachaças brancas costuma apresentar sabores e aromas mais intensos, secos e ardentes. Essas características são conferidas pelo alto teor alcoólico da bebida.

 

Este tipo de cachaça é mais comum para acompanhar drinks, como a caipirinha, já que não tem o envelhecimento em madeira que pode interferir no sabor do coquetel.

 

Ela combina perfeitamente com caldos, sopas e torresmo! Ou seja, é a pedida perfeita para você que vem ao Procopão morrendo de vontade de saborear o nosso Fondue de Torresminho.

 

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2. Cachaça amarela

Cachaças amarelas são aquelas que foram armazenadas ou envelhecidas em madeira, alterando a sua coloração natural. Nesses casos, o produtor costuma adicionar à sua marca a expressão Ouro.

 

Atenção, uma cachaça amarela não é necessariamente uma cachaça envelhecida. Esta bebida costuma ser adocicada porque a sua coloração vem da adição de extratos de madeira ou calda de caramelo à cachaça.

 

As notas adocicadas da cachaça amarela fazem dela um excelente acompanhamento para petiscos e pratos a base de peixes e frutos do mar. A nossa dica é o Coroa Portuguesa. Prato que harmoniza um delicioso salmão grelhado com molho de camarão, arroz ao alho e purê de batata gratinado.

 

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3. Cachaça envelhecida

A cachaça envelhecida fica pelo menos um ano em tonéis de no máximo 700 litros. Por ser um tonel menor e por ficar retido por mais tempo, as cachaças envelhecidas costumam ter um sabor mais intenso que as armazenadas. Mas isto não é uma regra, pois depende de vários fatores, como a variedade da madeira do barril e a sua idade.

 

Para aproveitar ao máximo o sabor da sua cachaça envelhecida, recomendamos que você combine ela com carnes vermelhas, cozidas, assadas ou caldeiradas. A nossa dica especial é a nossa feijoada, servida no Procopão todos os sábados.

 

A melhor feijoada de Juiz de Fora

 

4. Cachaça armazenada:

Ela pode ser armazenada por um período que varia entre 2 meses, 5 meses, 1 ano ou até 3 anos em toneis de madeira sem limitação de tamanho. Esse processo resulta no amaciamento da bebida, influenciando no seu aroma e paladar de acordo com a madeira.

 

Assim como a amarela, a cachaça armazenada também vai super bem com peixes e frutos do mar. Quer se aventurar provando este sabor? Experimente harmonizar a sua bebida com o nosso Risoto da Portuguesa. Um saboroso risoto feito com legumes puxados no azeite, flambados no vinho branco, acompanha uma porção generosa de 400 gramas de camarão.

 

Risoto da Portuguesa

 

– Leia também: Como é feita a cachaça? Conheça o processo de fabricação da bebida

 

Diversos tipos de cachaça na 2ª edição do Circuito Dom Bré – Temperos com Arte

A cachaça ficou tão popular aqui no Brasil que ganhou um dia dedicado inteiramente para ela; 13 de setembro, o Dia Nacional da Cachaça. E é claro que uma data tão importante não passaria em branco.

 

Temos muito orgulho em anunciar que o Procopão é um dos restaurantes participantes da 2ª edição do Circuito Dom Bré – Temperos com Arte. Um evento com 10 dias de comemorações com bares e restaurantes das cidades de Juiz de Fora e Guarani, apresentando drinks deliciosos harmonizando com pratos da casa.

 

Aqui você você poderá experimentar a nossa Caipilé de Tangerina. Uma caipirinha encorpada e extremamente saborosa que combina super bem com a nossa tradicional torre de cebola.

 

Dom Bré

 

 

O circuito Dom Bré começa oficialmente no dia 05 de setembro, mas você já encontra a nossa Caipilé de Tangerina aqui no Procopão. Gostou? Então anota na sua agenda porque você têm até o dia 15 de setembro para experimentar esse drink cheio de personalidade!

 

Tipos de cachaça para o ano todo!

Bons apreciadores da cachaça mineira sabem que aqui no Procopão não faltam opções para você degustar. Além do drink especial para o Circuito Dom Bré, nosso cardápio conta com uma seleção de caipirinhas e caipiríssimas de Limão, Lima, Kiwi, Morango, Frutas Vermelhas, Tangerina, Acerola, Maracujá e Goiaba. Já para os paladares mais tradicionais, o cardápio do Procopão conta com mais de 100 rótulos das mais diversas marcas de cachaça.